Indústria 4.0 trará muito mais tecnologia para fábricas e demais ambientes de trabalho

 em Recicle seu óleo

Uma nova revolução industrial está acontecendo e trazendo um novo tipo de fábricas para a nossa realidade – veja as características da indústria 4.0 e o que fazer para se adaptar


Imagem: Sycor

Muita gente já ouvi falar, mas poucos sabem… Afinal, o que é indústria 4.0? O termo é usado para definir a tendência que se desenvolve com o conceito de smart factories (fábricas inteligentes), que relacionam e articulam sistemas virtuais e físicos que, combinados à redes e plataformas digitais com viabilidade de abrangência globais, proporcionam cadeias de valor revolucionárias.

A ideia vem de que estamos passando por uma quarta revolução industrial – por isso 4.0. Essa revolução é digital e é movida por tecnologias como a internet móvel, inteligência artificial, automação, machine learning, além do aperfeiçoamento de sensores, tornando-os menores e possibilitando a chamada “internet das coisas“.

Muitos argumentam que grande parte dessas tecnologias partiram, na verdade, da terceira revolução industrial, mas mesmos estas desenvolveram um grande aperfeiçoamento nos últimos anos, como a internet, que se tornou móvel, ou seja, praticamente onipresente. O aprimoramento dessas tecnologias, combinado a inovações recentes, trouxeram possibilidades nunca antes vistas, que podem caracterizar a quarta revolução industrial.

Características da indústria 4.0, segundo o Boston Consulting Group:

1. Robôs automatizados:

Além das funções atuais, futuramente serão capazes de interagir com outras máquinas e com os humanos, tornando-se mais flexíveis e cooperativos.

2. Manufatura aditiva:

Produção de peças, por meio de impressoras 3D, que moldam o produto por meio de adição de matéria-prima, sem precisar de moldes físicos.

3. Simulação:

Permite operadores testarem e otimizarem processos e produtos ainda na fase de concepção, diminuindo os custos e tempo de criação.

4. Integração horizontal e vertical de sistemas:

Sistemas de tecnologia da informação (TI) que integram uma cadeia de valor automatizada por meio da digitalização de dados.

5. Internet das coisas industrial:

Conectar máquinas, por meio de sensores e dispositivos, a uma rede de computadores, possibilitando a centralização e a automação e do controle e da produção.

6. Big data e analytics:

Identifica falhas nos processos da empresa, ajuda a otimizar a qualidade da produção, economiza energia e torna mais eficiente a utilização de recursos na produção.

7. Nuvem:

Banco de dados criado pelo usuário, capaz de ser acessado de qualquer lugar do mundo, por meio de uma infinidade de dispositivos conectados à internet.

8. Segurança cibernética:

Meios de comunicação cada vez mais confiáveis e sofisticados.

9. Realidade aumentada:

Sistemas baseados nesta tecnologia executam uma variedade de serviços, como selecionar peças em um armazém e enviar instruções de reparação por meio de dispositivos móveis.

Com robôs se comunicando entre si, trocando informações, status e problemas, as fábricas inteligentes não dependem apenas de pessoas para a tomada de decisões. Conectadas em rede, em um ambiente em que todos os equipamentos estão interligados, as máquinas podem determinar o que as outras devem fazer.

Mas para além das tecnologias envolvidas nessa nova indústria, a quarta revolução industrial propõe uma forma diferente de relações humanas no meio empresarial. As empresas inteligentes exigirão um profissional mais multidisciplinar. Cada vez menos os profissionais serão contratados para exercer exclusivamente o que estudaram na faculdade. Sem contar a necessidade dos profissionais se adaptarem a máquinas e a robôs também inteligentes, a interação com estes irá muito além de simplesmente apertar botões. Só o futuro dirá o que mais vem por aí e quais as vantagens e limites das novas tecnologias impostas por essas iminentes mudanças.

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