Inovação: Novo reator para produção de biodiesel é desenvolvido por pesquisadores da UFSC
O compromisso com a mobilidade sustentável é evidente, principalmente com a aceleração da produção do Biodiesel no Brasil. Nos últimos 20 anos, foram produzidos no país 77 bilhões de litros de biodiesel, evitando a emissão de 240 milhões de toneladas de gás carbônico (Fonte: Fabíola Sinimbú, Agência Brasil, 2025). Com esses avanços tecnológicos, várias iniciativas estão sendo criadas para acelerar a produção do combustível renovável.
Uma dessas iniciativas que têm ganhado destaque, foi feita por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que realizou um pedido de patente junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) para um novo tipo de reator utilizado na produção de biodiesel.
Como o reator funciona?
Pesquisadores do Laboratório de Combustão e Catálise Aplicadas (LAC) e do Laboratório de Tratamentos de Superfície (LATS) desenvolveram um equipamento inovador que utiliza plasma de baixa frequência para otimizar a conversão de óleos e gorduras em biodiesel.
Essa tecnologia acelera as reações químicas do processo, reduzindo o tempo necessário para a transformação da matéria-prima e aumentando a produtividade das usinas. Além disso, o método possibilita a diminuição do uso de insumos, tornando a produção mais eficiente e sustentável.
Na produção convencional de biodiesel, as matérias-primas, como óleo vegetal e metanol, precisam ser aquecidas a aproximadamente 80ºC antes da mistura. Esse processo demanda tempo e energia.
Já a nova tecnologia, desenvolvida pelos Laboratórios de Combustão e Catálise Aplicadas (LAC) e de Tratamentos de Superfície (LATS), utiliza descargas elétricas dentro do próprio reator para induzir a reação química entre os reagentes. Esse método reduz a necessidade de aquecimento, tornando a produção mais eficiente, rápida e com menor consumo de insumos.
A nova tecnologia não favorece apenas a produção de biodiesel em unidades menores do que as convencionais, mas também possibilita a eletrificação dos processos produtivos ao substituir as fontes tradicionais de calor pelo uso de plasma. Caso essa eletrificação seja feita a partir de uma fonte renovável, o impacto ambiental pode ser ainda menor, reduzindo significativamente a pegada de carbono da produção de biodiesel.
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